“Bailarina é delicada. Bailarino é forte”? gênero e sexualidade na educação de corpos de bailarinos/as

“Bailarina é delicada. Bailarino é forte”: gênero e sexualidade na educação de corpos de bailarinos/as Resumo: Este ensaio é parte de nosso projeto de dissertação de mestrado em Educação cujo objetivo é analisar os modos pelos quais o currículo produz, regula e (re)articula as aprendizagens sobre corpo, gênero e sexualidade em uma Escola de Dança. A pesquisa desenvolve-se na interface entre os estudos de gênero e sexualidade(s) e os Estudos Culturais. O trabalho de campo, realizado em uma escola de balé em um município nordestino, ocorre por meio da observação participante, de entrevistas com professores/as de balé e análise dos documentos curriculares da escola. As inquietações que movimentam a pesquisa são: existe um gênero apropriado para a prática do balé? Quais os modos de pedagogizar os corpos de meninos(as) na prática do balé clássico? A partir dessas questões buscamos problematizar os modos pelos quais os corpos de meninos(as), em uma escola de dança, são ensinados a se tornarem homens ou mulheres. Acreditamos na potencialidade desse espaço como (re)produtor e, ao mesmo tempo, transformador de pedagogias de gênero e sexualidade que reforçam modelos de masculinidade e feminilidade estabelecidos culturalmente. Palavras-chave: Educação; Corpo; Gênero; Sexualidade; Balé.