O lugar da sensibilização no currículo da Educação em Direitos Humanos: refletindo sobre a formação

RESUMO: O presente trabalho busca discutir o papel das experiências de vida enquanto catalisadores da produção do currículo da educação em direitos humanos. A proposta aqui é deslocar a ideia de sensibilização para além de situações do momento das atividades, apenas, mas aproveitar as vivências pretéritas, induzindo reflexões pertinentes, que problematizem situações sociais, articulando lógicas de local-global / particular-universal. Para tanto, analisa a participação de estudantes de Pedagogia em um questionário elaborado segundo as considerações metodológicas de Earl Babbie; discute-se direitos humanos a partir de Boaventura de Sousa Santos, Norberto Bobbio e Flávia Piovesan; sobre educação em direitos humanos, apóia-se em Vera Candau e Abraham Magendzo; sobre as experiências autobiográficas, pensamos a partir de William Pinar, Antonio Bolívar e Jesús Domingo; e a respeito de currículo, parte-se das reflexões de Elizabeth Macedo e Alice Casimiro Lopes, compreendendo currículo enquanto produção de sentidos. PALAVRAS-CHAVE: Educação em Direitos Humanos. Currículo. Sensibilização.